Enfermeira virtual Sara: veja como ela ajuda a diminuir custos com saúde

Os assistentes virtuais ajudam a trazer eficiência para muitas áreas de negócio. Na saúde não é diferente, permitindo integrar a tecnologia ao cuidado humanizado. Pensando nisso e em trazer mais um canal inovador e diferenciado aos participantes de seus programas clínicos, a Sharecare decidiu desenvolver e apresentar ao mercado sua própria enfermeira virtual.

Batizado com o nome de Sara, o personagem foca no atendimento personalizado e de alta qualidade. A assistente virtual da Sharecare atua desde o primeiro contato com os pacientes, favorecendo o engajamento e auxiliando no alcance dos melhores resultados na saúde. Com isso, pode-se observar uma resolução mais rápida para os problemas e, ainda, a redução de custos para as empresas e operadoras de saúde.

Ainda existem outros benefícios. Afinal, a enfermeira virtual Sara surgiu da necessidade de criar um modelo híbrido coordenado, que unisse a expertise clínica da Sharecare com a inovação tecnológica.

Quer ver quais vantagens sua empresa pode alcançar com essa novidade? Acompanhe o conteúdo até o final e fique por dentro!

Coleta de dados com rapidez

A enfermeira virtual Sara conduz interações estratégicas via chatbot, o que contribui para que os participantes dos programas clínicos da Sharecare tenham uma experiência mais fluida e para que o engajamento com os cuidados de saúde seja aprimorado. No entanto, ainda existe outra funcionalidade importante nessa tecnologia: a coleta de dados .

O sistema facilita e torna mais conveniente a interação do usuário ao longo de toda sua jornada clínica Sharecare. Assim, as informações trocadas com a enfermeira virtual alimentam o prontuário eletrônico de forma automática. Em seguida, os dados de cada paciente são integrados e centralizados.

A consequência é a personalização dos protocolos clínicos. Eles são aplicados para garantir que a equipe de consultores de saúde trabalhe mudanças comportamentais e demais pontos de melhoria, de acordo com a realidade do indivíduo. Em outras palavras, o profissional especializado consegue focar em assuntos mais importantes e aprofundar no cuidado com o paciente.

Ele deixa, portanto, de gastar tempo com coletas simples de informação, uma vez que o chatbot executa esse trabalho de forma automatizada. Assim, quando o atendimento começa, todos os dados necessários já estão à disposição. Para o paciente, por outro lado, é a oportunidade de receber cuidado personalizado por meio do seu canal de preferência.

Além disso, a atendente virtual Sara é capaz de fazer uma triagem dos dados coletados durante a interação e até mesmo identificar o canal ao qual o usuário deve recorrer, como Centro de Valorização da Vida ou Ligue Saúde, central telefônica da Sharecare capaz de auxiliar na solução de possíveis questões de saúde, 24 horas por dia, 7 dias na semana, evitando o deslocamento desnecessário ao ponto-socorro.

Resolução de problemas mais simples

A enfermeira virtual Sara foi desenvolvida a partir de recursos de inteligência artificial. Por isso, garante agilidade e precisão na resolução de problemas simples trazidos pelos colaboradores. Isso acontece por meio da coleta de dados, já explicada, e pela aplicação de instrumentos para identificação de riscos ou necessidades de saúde, a partir de árvores decisórias mais simples.

Com a inteligência artificial, os chatbots também podem aprender ao longo de seu processo evolutivo, a partir de uma série de fontes de dados usadas para aprimorar seu comportamento. Dentro desse escopo, estão incluídas informações sobre produtos, serviços e protocolos de atendimento, além do histórico de contatos com a Sharecare. Desse modo, é possível responder e/ou direcionar qualquer tipo de queixa.

Automação e centralização dos dados

A inteligência artificial tem como característica a simulação do comportamento humano em máquinas. Por isso, automatiza atividades e garante a integração entre saúde humanizada (high touch) e digital (high tech). É isso que a enfermeira virtual Sara faz.

Por meio dos algoritmos de inteligência artificial, é possível ter acesso a um grande número de informações, o que facilita a identificação de problemas em estágio inicial.

Essa característica é ainda mais eficiente para questões mais simples. Assim, fica claro que os canais digitais são um dos pilares para o engajamento do usuário e para o cuidado híbrido. Conforme a gerente de Marketing e UX da Sharecare, Fernanda Rodrigues:

O cliente busca a centralização das informações de saúde em um único lugar, da melhor forma possível. O comportamento e as preferências de cada paciente não seguem um padrão. Por isso, as jornadas devem ser personalizadas. Unindo a estrutura da plataforma Sharecare à enfermeira Sara e à equipe de consultores de saúde, conseguimos atender as necessidades clínicas do paciente e ainda proporcionar a melhor experiência.

Otimização de tempo

A tecnologia da enfermeira digital Sara economiza tempo na identificação do problema, resolvendo ou encaminhando a situação do colaborador o quanto antes. Isso acontece porque as informações são cruzadas e é feita uma notificação em tempo real para o consultor de saúde sobre potenciais doenças e mudanças no estado de saúde.

Com as informações fornecidas pelos participantes dos programas clínicos da Sharecare e as interações com os serviços no mundo real, a enfermeira virtual guia o paciente para o uso eficiente dos recursos.

Sendo assim, as pessoas se tornam o centro do cuidado, ao mesmo tempo que as empresas conseguem gerenciar o custo de maneira mais adequada e alcançar resultados melhores. Além disso, a indicação de encaminhamento para o Ligue Saúde, em alguns casos, permite agilizar o diagnóstico preciso e a otimização do tempo nesse processo.

Redução de impactos na produtividade

Por combinar iniciativas high tech e high touch, a enfermeira virtual Sara eleva o nível de satisfação, conscientização e engajamento dos usuários. Para as empresas e as organizações parceiras da Sharecare, essas conquistas começam com a melhoria dos hábitos da população e dos indicadores gerais de saúde.

Isso porque a rapidez e a precisão proporcionadas pela Sara ajudam o colaborador a mudar seus hábitos rotineiros e ter uma vida mais equilibrada, tanto nos aspectos mentais quanto nos profissionais e sociais. Assim, ele desempenhará sua função com muito mais produtividade e o retorno sobre o investimento (ROI) – que na Sharecare é calculado por uma metodologia desenvolvida em Harvard – será maior.

Armazenamento de dados

Todos os dados coletados pela enfermeira virtual Sara são armazenados de forma segura em um ambiente na nuvem. Com isso, podem ser acessados a qualquer momento, o que garante aos profissionais de saúde a possibilidade de atender melhor os pacientes. Afinal, quando a pessoa chega perante o consultor, ele já tem todas as informações referentes ao diagnóstico, as etapas já completas em sua jornada clínica e os próximos passos a serem seguidos.

O armazenamento dos dados ainda oferece redução de custos, que podem chegar a 30% menos, conforme a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP). Isso acontece porque você deixa de usar arquivos físicos e mantém todos os documentos e históricos do paciente disponíveis para serem acessados por meio de uma busca rápida.

Assim, ganha-se em eficiência e fica viável oferecer um atendimento personalizado aos pacientes, com possibilidade de identificar ocorrência de problemas hereditários e outras variáveis que interferem nos diagnósticos.

Em suma, o uso da inteligência artificial apoia as tomadas de decisão e favorece o alcance de bons resultados. Segundo a especialista em marketing digital na Sharecare, Carolina Agueda:

Para entregarmos as melhores soluções às empresas que contratam nossos serviços, trabalhamos para que a Sharecare esteja preparada para engajar o paciente no canal de comunicação de sua preferência, com uma linguagem amistosa e empática cuidadosamente pensada, para que o usuário se sinta seguro e acolhido, tendo a Sara como uma forte referência durante a sua jornada.

Assim, a gestão de pessoas é mais eficaz, sempre prezando a qualidade de vida e o bem-estar. Ao mesmo tempo, gerencia os custos e evita os gastos excessivos com saúde, especialmente no que se refere à sinistralidade do plano de saúde.

Agora, você já sabe que vale a pena contar com a enfermeira virtual Sara e implementar as soluções da Sharecare na sua empresa. Depois é só ver os impactos positivos surgirem, tanto no que se refere à otimização de processos e resultados quanto à redução de custos com saúde.

Fonte: https://docmanagement.com.br/01/17/2020/enfermeira-virtual-sara-veja-como-ela-ajuda-a-diminuir-custos-com-saude/

A TELECONSULTA COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA GERENCIAMENTO DE CASOS

coordenação do cuidado é um elemento fundamental da APS e envolve elementos de integração verticais e horizontais (definição mais conhecida e adotada em nosso país).1 A integração horizontal diz respeito aos serviços e ações dentro de um mesmo nível de atenção, enquanto a vertical se refere entre os diferentes níveis.2,3

coordenação do cuidado efetiva está relacionada à melhor qualidade de serviços, otimiza o acesso e integra as ações no sistema de saúde.1 Isso ocorre uma vez que a fragmentação do cuidado ao usuário dentro do sistema — processo ligado a questões sociodemográficas e dificuldades no acesso à saúde —4,5 termina por aumentar as iniquidades, sobretudo os pacientes que necessitam de cuidados entre os diferentes níveis de atenção.6–9

Em março de 2020, a crise na saúde provocada pela disseminação do SARS-CoV-2 levou a Organização Mundial de Saúde a declarar estado de pandemia.10 A ação de coordenação da APS mostrou-se vital pelo seu caráter interprofissional.11 Nesse contexto pandêmico, a aliança entre a coordenação do cuidado e o uso de tecnologias baseada em saúde digital, promovendo cuidado híbrido, mostrou-se essencial.

O caráter de alta transmissibilidade do vírus, junto com a necessidade de limitar a busca aos serviços de saúde no início da pandemia, colocaram os serviços de teleatendimento em papel de destaque, na medida em que foi surgindo a necessidade de manter o isolamento social. A teleatendimento garantiu informações adequadas sobre cuidados individuais,12 além de monitorar os casos ativos, como visto em diversos sistemas de saúde públicos e privados pelo país.

A necessidade imperativa da prática de teleatendimento no cenário pandêmico levou não apenas à regulamentação da prática perante o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), como também reforçou seu potencial como ferramenta para aumentar a abrangência da APS, à medida que traz novas formas de acesso aos usuários, redução de filas e sobrecarga de atendimentos em diferentes níveis de atenção, facilitando o fluxo das pessoas dentro do sistema de saúde.13,14

Fonte: https://portal.secad.artmed.com.br/artigo/a-teleconsulta-como-ferramenta-estrategica-para-gerenciamento-de-casos

Healtbots para saúde digital

Neste mês de dezembro foi publicado na revista Journal of Health Informatics (ISSN 2175-4411) a revisão narrativa sobre healthbots em língua portuguesa (v.13 n.4). A proposta do estudo teve por objetivo levantar e caracterizar as aplicações de healthbots em língua portuguesa, considerando seus papéis na transformação digital da jornada do paciente.

Foi realizada uma revisão de literatura narrativa pela qual se investigou a acessibilidade e a objetividade das aplicações, tendo o paciente como usuário final. Os artigos foram analisados quanto ao uso de bots, tecnologias da informação e dispositivos utilizados, objetivo das aplicações, área médica de intervenção e disciplinaridade no desenvolvimento das soluções. Como resultado, de treze artigos selecionados na busca contendo aplicações com automatização de tarefas, apenas cinco descreveram a utilização de bots.

Entende-se que os healthbots possuem potencial para aprimorar o atendimento e o cuidado, servindo como um canal contínuo (24 horas por dia, sete dias por semana) dos serviços de saúde junto aos pacientes. Oferecem uma primeira abordagem com um risco controlado à integridade física ou mental do usuário buscando promover uma ação adequada para apoiar a jornada do paciente. A automatização pode reduzir os custos financeiros das aplicações de saúde digital relacionados aos processos de teletriagem, ao reduzir a demanda de trabalho humano, aumentando a acessibilidade e a escalabilidade do serviço prestado. Os healthbots podem ampliar o acesso também no contexto geográfico alcançando zonas urbanas periféricas e até mesmo rurais.

Entretanto, nota-se que é necessária a ampliação da discussão a respeito da segurança de dados, da inclusividade da Internet e do aprimoramento da própria jornada do paciente para a disseminação e melhor aplicação dos healthbots no País. Porém, observa-se a necessidade de uma avaliação mais criteriosa da experiência do paciente como usuário das aplicações e como elas intervêm nessa jornada, apresentando efetivamente os benefícios do uso de bots no processo de cuidado híbrido.

Para acessar o artigo completo clique em: Aplicação de healthbots em língua portuguesa: revisão narrativa

MHealth para promover o cuidado híbrido em idosos crônicos

Atualmente existem por volta de 1200 operadoras de plano de saúde ativas no Brasil que possuem milhões de beneficiários sendo que em torno de 15% são idosos (acima de 65 anos de ambos os sexos) (ANS, 2019). Desses idosos, 72% possuem  doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). São aquelas de progressão lenta e de longa duração, que muitas vezes levamos por toda a vida. Podem ser silenciosas ou sintomáticas, comprometendo a qualidade de vida. Nos dois casos, representam risco para o paciente.

A maioria dessas doenças está relacionada ao avanço da idade e ao estilo de vida – hábitos alimentares, sedentarismo, estresse entre outros aspectos. Entre as principais ocorrências no Brasil estão: diabetes, hipertensão e cardiopatia (Biosom, 2017). Os custos com os tratamentos desses idosos têm aumentado anualmente, dificultando a gestão financeira dos planos de saúde, e podendo, em poucas décadas levar a um colapso financeiro dessas empresas. Um caminho para evitar este quadro negativo é a realização de atividades preventivas de forma escalável e com baixo custo, principalmente junto ao público de idosos que responde por volta de 15% da população desses planos, mas é responsável por mais de 50% dos valores gastos anualmente. Isto é, se dobrar o número de idosos dentro do plano, o mesmo pode não conseguir se viabilizar economicamente.

Para tornar a medicina preventiva financeiramente viável, a tecnologia tem sido uma aliada neste processo. Uma das principais abordagens é o emprego de mHealth. Trata-se do uso de tecnologias móveis e sem fio, como telefones celulares, dispositivos mobile de monitoramento de pacientes, assistentes pessoais digitais e aplicativos de softwares móveis (APPs), para apoiar a realização dos objetivos da área de saúde. Um exemplo do seu uso esta associado a biotelemetria para coleta de dados por longo tempo com o intuito de ajudar a desenvolver estratégias de minimização dos efeitos de uma fadiga oncológica, gerando sequências de procedimentos fisioterapêuticos, um possível aconselhamento psicológico, ou mesmo, viabilizando intervenções de origem farmacológico e não farmacológico entre outras atividades.

mHealth é um excelente meio para viabilizar uma proposta de valor que tem sido estudada nos últimos anos para a prevenção e acompanhamento de idosos com condição crônica (FAPESP, 2018). Essa proposta envolve o CUIDADO HÍBRIDO OU COMBINADO (do inglês blended healthcare ou blended care). Trata-se da junção de atividades envolvendo o atendimento presencial e o cuidado digital com o objetivo de prover um acompanhamento do desempenho do paciente no seu autocuidado (Valerio Netto & Tateyama, 2018). Atua como extensão do atendimento físico. São complementares um ao outro, não importando a proporção do uso de cada um, no processo de cuidado do individuo assistido.

A inspiração veio do Fisital. Darryl Rigby, professor de Harvard, se referiu ao aprendizado das empresas que precisaram ter seus modelos de relacionamento com o cliente e com o mercado contemplando os dois ambientes: offline e online. O cuidado híbrido funciona como uma ponte entre a prestação tradicional de assistência presencial e as soluções de Saúde Digital (eHealth). O seu processo de atuação pode ser observado na figura abaixo.

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Por exemplo, de posse de um smartphone conectado na Internet, os pacientes poderão, além de transmitir as medidas fisiológicas, analisar essas atividades no tempo (data e horário), com o objetivo de identificar determinados tipos de padrões de comportamento. Para o módulo de análise dos dados capturados podem ser empregados os algoritmos analíticos (Health Data Science) para identificar esses padrões, e posteriormente, construir uma base histórica de dados fisiológicos/comportamentos e alertas recorrentes.

Referente aos benefícios de forma geral, as plataformas baseadas em cuidado híbrido irão prover um grau de assimilação elevado do conhecimento do perfil do histórico de medidas fisiológicas e de atividades do paciente (comportamento), pois é um sistema que pode promover um estudo analítico dos hábitos e rotinas (toma o remédio adequadamente, faz caminhada, etc.), podendo, inclusive estimular novas rotinas para o usuário monitorado. Com isso, visa oferecer aos profissionais de saúde uma formatação de dados mais adequada (evidências), possibilitando, assim, que os mesmos possam desempenhar suas funções de forma mais segura e eficaz junto ao paciente.

Terapias digitais para promover o tratamento de pacientes

Terapêutica Digital, do inglês Digital Therapeutics (DTx), fornece intervenções terapêuticas baseadas em evidências para pacientes que são orientados por programas de software para prevenir, gerenciar ou tratar um distúrbio ou doença médica. Eles são usados independentemente ou em conjunto com medicamentos, dispositivos ou outras terapias para otimizar o atendimento ao paciente e os resultados de saúde. Os DTx incorporam as melhores práticas de tecnologia relacionadas a design, validação clínica, usabilidade e segurança de dados. Eles são validados pelos órgãos reguladores, como FDA (Food and Drug Administration) nos EUA, para balizar as questões relacionadas ao risco, eficácia e uso pretendido. No Brasil, o termo se popularizou como terapia digital.

Atualmente, na base de publicações PubMed, especializada na área de saúde, já existem 28 artigos relacionados com o termo “Digital Therapeutics“. A grande maioria publicada a partir de 2018. Em Sverdolov et al. o termo é descrito como sendo relacionado a um produto baseado em tecnologia que tenha passado por validação clínica tais como sistemas digitais, aplicativos entre outros e que tenham impacto direto no diagnóstico, prevenção, monitoramento ou tratamento de doenças ou síndromes. Para a consultoria Deloitte, eles são semelhantes aos populares aplicativos de bem-estar, mas com uma diferença fundamental: CONCENTRAM-SE NO FORNECIMENTO DE RESULTADOS CLÍNICOS. São tratamentos comportamentais baseados em evidências entregues online que podem aumentar a acessibilidade e a eficácia dos cuidados de saúde. A característica chave de terapia digital é a otimização de um tratamento.

Condições para ser considerado um DTx envolvem autorização por um órgão regulador como o FDA ou CE (Certificado Europeu), lembrando que no Brasil a ANVISA ainda não possui uma regulamentação para estes casos. Deve ser clinicamente validado e seu procedimento ser remunerado. Deve existir a coleta de dados e o loop de feedback instantâneo. Deve ser conectado ao fluxo de trabalho clínico e a prescrição deve ser realizada por um profissional de saúde que irá recomendar ou prescrever um DTx.

Seu potencial de uso está em oferecer aos pacientes, prestadores e operadoras novas opções de terapia para necessidades médicas não atendidas. Ser utilizado independentemente ou em conjunto com outras terapias. Aprimorar e apoiar os tratamentos médicos atuais. Permitir a redução da dependência de certos produtos farmacêuticos. Promover a integração das diretrizes médicas e às melhores práticas para entregar uma experiência do paciente com melhores resultados.

Em setembro de 2017, o reSET da empresa PEAR Therapeutics, que atualmente é comercializada pela SANDOZ (novartis company), se tornou a primeira terapia digital aprovada pelo FDA. Ela trata pessoas com transtorno de uso de opióides e com transtorno de uso de substâncias. É importante comentar que uma terapia digital pode ser prescrita com ou sem combinações com uma farmacoterapia. É importante NÃO CONFUNDIR a terapia digital com serviços de teleconsulta ou teleatendimento, muito comum nos portfólios de startups como a TalkspaceDoctor on DemandTeen Counseling, etc. O sucesso de uma terapia digital requer três fases (Valerio Netto, 2020): 

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Para Matthew Bonam, diretor da Astrazeneca, administrar terapias de maneira tradicional não atenderá aos requisitos de futuros cuidados de saúde e não maximizará o acesso aos tratamentos. Ele comenta que as empresas farmacêuticas e seus parceiros de tecnologia estão dedicando investimentos significativos ao desenvolvimento de soluções para pacientes “além da pílula“. Muito desse esforço está na integração de medicamentos com dispositivos e tecnologia digital para maximizar a eficácia das terapias dos pacientes e atender às necessidades dos futuros sistemas de saúde.

Para Bonam, o mercado já se transformou e é questão de tempo a popularização das terapias digitais. Essa também é a opinião de Eugene BorukhovichGlobal Head of Digital Innovation da Bayer e de Megan Coder, diretora executiva da Digital Therapeutics Alliance. Desde 2018, vêm ocorrendo diversos eventos sobre o tema como o Health 2.0 BarcelonaYale Digital Medicine SymposiumAWS Healthcare & Life Science SymposiumDigital Health Summit do CES (Consumer Electronics Show), entre outros. Agora é pagar para ver!